A conjunção num único volume das traduções feitas por Augusto de Campos dos trovadores provençais Arnaut Daniel e Raimbaut d’Aurenga com as dos poetas italianos Dante Alighieri e Guido Cavalcanti cria a possibilidade de seguir um rastro constelar da poesia dos séculos XII a XIV.
Nesta nova edição de Invenção: de Arnaut e Raimbaut a Dante e Cavalcanti – passados quase vinte anos da primeira, publicada em 2003 – foi feita uma rigorosa revisão da obra, que apresenta sempre grandes dificuldades ao se confrontar com idioma tão secular como é o antigo provençal. Contudo, diante da beleza da produção dos trovadores dos séculos XII e XIII, aqui representada pelos poetas inventores Arnaut Daniel e Raimbaut d’Aurenga, da comunidade da Provença, terra da poesia, tal esforço vale a pena, pois os notáveis trovadores, dentre os quais Arnaut Daniel, considerado “il miglior fabbro”, o maior artesão, o maior poeta inovador, por Dante, Petrarca e Pound, continuam novos e maravilhosos.
Esta edição bilíngue contém a tradução de três canções de Raimbaut d’Aurenga, dezoito canções de Arnaut Daniel, seis cantos de Dante Alighieri mais um soneto, além de três sonetos de Guido Cavalcanti. Há também a reprodução de uma entrevista dada por Augusto de Campos à Folha de S.Paulo a respeito da arte tradutória da poesia provençal e acréscimos e matérias menos conhecidas, como a transcrição do artigo “Bonito demais”, de Ana Cristina Cesar, sobre o livro Mais provençais publicado poucos meses antes da trágica morte da poeta, em 1983.
‘“Provença o soube’, disse Ezra Pound. E quem quiser que o saiba também e respire o ar que vem da terra dos poetas.” Augusto de Campos – 2021
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