Pedro Vicente é inclassificável. É um dharma bum, um vagabundo do dharma. Um Dennis Hoper invisível. Um surfista de sincronicidades. Desde William Blake, Novalis, Walt Whitman, Emerson, Gurdie, sufi , zen, flores novas cresceram dando origem a uma cultura de paz muito forte, o movimento hippie, a parte mais notória de um novo portal de consciência. Da segunda metade dos anos 60 um enorme retrocesso se fez sentir até hoje. Mas esperanças surgem. O planeta está tão fodido, com os exageros da rapinagem da industrialização selvagem, que uma reação se fez sentir. Um viver mais sustentável, uma volta aos princípios básicos da vida, a formação de novas Sanghas que lutam pelo planeta. Men in green, nor more men in black. Esta consciência não se faz só na luta exterior, mas no olhar para dentro, no despertar de uma consciência individual que, somada, se transforma em coletivo. E isto permeia a cultura. (…) Esta cultura é includente, não é uma cultura de nichos pós-moderna, à la Duchamp, não é objetivações de rótulos, é um surfar nas ondas das possibilidades infinitas do mar quântico. A grande ação de Pedro é pintar o Palhaço do Dharma em todos os cantos do planeta. O Dharma Clown não é um arauto: ele sussurra consciência nos ouvidos daqueles que veem e se mostra aos olhos daqueles que ouvem. É este o grande convite. Ser um palhaço do dharma, a lei inerente da serenidade e amor. Cada geração une as pontes outra vez. Alguns. Viva!
José Roberto Aguilar, sobre exposição em 2011
FICHA TÉCNICA
Gênero: Poesia
Páginas: 172
Formato: 120 x 200 mm
ISBN:978-65-86042-87-0
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R$45.00Preço
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